Meu ser

O que dizer a respeito do meu ser, se "ser ou não ser" é a questão?

Nestes últimos 27 anos e algumas horas de vida, nada tem sido mais complicado, do que essa afirmação diária, de que quase tudo no mundo vai muito além da minha compreensão. Não me conheço por completo. Seria uma façanha definir o que sou. Porque o que sou, é relativo aos olhos de quem me vê de longe ou de perto, e a meu ver, também não me sinto completo. Estou em constante processo de construção. Nesse processo me faço, tento, acerto, erro, e refaço. O pior e o melhor de mim misturam-se dentro de mim, e tudo se une a essência de ser personalidade. Sou humano como qualquer um, só não sou um qualquer, pois não sou objeto. Tenho sentimentos. Sentimentos bons e/ou ruins, mas tenho. É essa ambiguidade de sentimentos, que faz de mim um ser imperfeito, igual aos outros seres imperfeitos, e ao mesmo tempo diferente de todos por ser único. Não há outro de mim. Por isso não há palavras que me definam, ou podem ater haver, mas prefiro não usá-las, porque o que sou é indefinido, e também isso pouco importa. O importante do meu ser, não é o "ser", nem tampouco o "não ser". O mais importante é o que esse "ser" e esse "não ser" que é meu, faz com aquilo que fazem de mim, assim obtendo resultados negativos ou positivos, na melhor das hipóteses.  Rotulações à mim não são bem vindas, ações positivas sim! Assim como não há verdade absoluta sobre nada, não tenho certeza absoluta sobre nada, e isso pode ser contestável, porque até o 'nada' pode ser alguma coisa, inclusive 'tudo'. Mas alguma coisa eu haverei de ser. As possibilidades me rodeiam e eu vou ao encontro delas, procurar a felicidade plena, mesmo que possa parecer impossível. A esperança é a que me move, afinal é ela a "ultima que morre", e certamente é a que move a vida de muitos desse mundo em movimento. Da vida sou um viajante, um curioso aprendiz. Vou caminhando de vagar. A eternidade é quem me espera. Não tenho pressa em ser feliz. A fé no Divino é o que me mantém de pé, mesmo sem seguir nenhuma religião, creio em Deus. Ele é força, é positividade. Essa força positiva é o que me faz continuar caminhando.

Arrisco-me apenas em dizer que sou imperfeito, complexo, incompleto, mutável, mortal, e ainda HUMANO!

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