O tão falado amor...

Sou nascido em tempos incertos;
Fazem de mim a perfeição do certo;
Sou o tempo dos corações despertos;
O pouco e o muito de repente;
Sou a vida de um coração carente;
A morte de um ódio nascente;
O espaço num infinito sem tempo;
O caminho para passos rápidos e lentos;
A aparência e ao mesmo tempo essência;
Sou loucura e sanidade;
Um pedaço da felicidade;
Contradições em termos eu sou.
Sou a paciência de quem confia em mim;
O latejo de uma sensação sem fim;
Às vezes platônico trago dor;
De mim fazem poemas, poesias e canções;
Em mim confiam os corações;
Eu sou o próprio verso da vida;
E a ela (a vida) trago a cor;
Às vezes falta 'eu' em mim;
Às vezes em mim não falta nada;
Sou moldável aos corações,
E as sensações de cada pulsada;
Talvez eu seja um acerto cometido;
Num momento errado;
Ou um momento certo;
De um erro passado;
Às vezes fico perdido;
E às vezes me sinto encontrado;
Dizem que sou fantasia;
Mas prefiro ser um fato;
Se eu sou destino ou acaso não sei.
Só sei que não guardo pudor,
Nem tampouco rancor;
Com ou sem definições eu existo,
E sinto que estou  vivo;
Sou o rei dos sentidos;
Demasiadamente curtido 
E também comentado;
Mas pouco disseminado;
Atenciosamente;
O tão falado;
AMOR...

Comentários

  1. Que poesia linda, Jajá! Todas as comparações descritas por você, são perfeitas! falar de amor é sempre muito difícil, mas nessa poesia, consegues demonstrar as antíteses presentes em tão nobre sentimento. ADOREI!!!

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